JES e a paixão que o (de)mov€u

13770530_1035467286531883_8086440326303954628_n

As entrevistas dadas pelo novo Presidente da AAC/OAF ao Dário de Coimbra e diário As Beiras são esclarecedoras de como José Eduardo Simões deixou o clube.

13782261_1212038945484948_354248168981952865_n

Conselho Fiscal da AAC demitiu-se em bloco

As razões estão neste comunicado:

Doc.022_Modelo de Carta

Mais uma…

Gresco-Celtic-Areia-White-25x33-3cm-Wall-Tile_scene_XL

Mais uma unidade fabril vai fechar em Coimbra, a GRESCO.

Esta fábrica de pavimentos e revestimentos cerâmicos, do Grupo RECER, quer (rapidamente) que cerca de 80 operários assinem um “Contrato de cessão da posição contratual”. O que faz com que esses operários tenham de ir para 3 unidades fabris da RECER em Oliveira do Bairro.

São 2 horas de viagem diária e sem garantir que as funções profissionais se mantenham, além do ordenado que será o mesmo. Há trabalhadores desta empresa que há 15 anos ganham o ordenado mínimo.

Garantir o emprego a 80 km de suas casas, mesmo com uma compensação pelo deslocamento, mas sem alteração remuneratória e com duvidas quanto ao futuro, parece-nos desumano. Mais desumano porque dos 80 trabalhadores há casais, o que tornará a vida insuportável – nomeadamente quando o trabalho é por turnos.

DESENCONTROS DE FOTOGRAFIA

IMG_5441

Ao lermos o título da 1ª página do diário As Beiras de ontem ficamos com a nítida sensação que o mal estar entre a CMC e o CAV – Encontros de Fotografia – estaria sarado. Tretas, estas gordas. Ao lermos o desenvolvimento da noticia, nas paginas 4 e 5, verificamos que o seu conteúdo não é mais do que outro muro de lamentações do director do CAV, Albano da Silva Pereira.

2 Factos importantes:

1) Não foi Manuel Machado o único edil a querer retomar os Encontros de Fotografia, Carlos Encarnação (e o seu vereador Nuno Freitas) já tinham tentado há mais de uma década. Não conseguiram.

2) Os Encontros de Fotografia são importantes para a cidade. Mas, a que preço?

É exactamente o preço, ou a estimativa do preço, que fez azedar (ainda mais) as relações entre a Praça 8 Maio e o Pátio de Inquisição (onde está sediado o CAV).

O director do CAV afirma que apresentou em Maio de 2015 um orçamento para os Encontros de Fotografia. Total: 811.120.00€ (+ IVA = 997.677,60 €) mas que pedia apenas 300 mil euros à CMC. O restante teria se ser angariado junto do Ministério da Cultura e outras entidades.

No seu espaço virtual o CAV “Repõe a verdade”. Assume que, embora tivesse apresentado o orçamento equivalente a quase 1 milhão de euros, na verdade apenas precisava 300 mil para produzir os Encontros de Fotografia.

Uma semana depois o director do CAV, Albano da Silva Pereira, deu uma entrevista ao Diário de Coimbra afirmando que comunicou à Vereadora Carina Gomes que os Encontros de Fotografia poderiam ser feitos por 200 mil euros sendo que, por ser Bienal, o pagamento poderia ser 100 mil em cada ano.

Esta diferença numérica entre o orçamento inicial (quase 1 milhão) e o necessário (200 mil euros) baralha o comum dos mortais. A redução é de 80%. Ou fiz mal as contas?

Para que não houvesse dúvidas era útil que o orçamento e a programação (do tal milhão) fosse público. Só assim o comum dos mortais avaliaria sem cair em injustas opiniões. Quando as coisas não são claras originam dúvidas. Dúvidas essas que os comuns dos mortais têm toda a legitimidade de as ter, pois é dos seus impostos que tudo isto se faz.

A noticia de ontem do diário As Beiras, em que as gordas induzem o leitor em erro, a jornalista só informa o descontentamento de uma das partes. O que fez com que a outra, CMC, em resposta, emitisse um comunicado à imprensa.

Uma das actuais referências da boa imprensa coimbrã, o jornal digital Noticias de Coimbra, deu a possibilidade de ler o comunicado da Praça 8 Maio. LEIA AQUI.

Vejamos:

“A Encontros de Fotografia – Associação Cultural e Recreativa continua a ser um parceiro idóneo da CMC.”

(…)

“Note-se que a CMC atribui esta quantia de 80.000 euros, apesar de ter constatado fragilidades na atividade da associação, por exemplo, ao nível do serviço educativo. Das 29 ações apontadas como realizadas em 2015, os serviços da CMC identificaram apenas 12. Desta dúzia, sete não se realizaram por falta de inscrições e uma teve apenas um participante. Ou seja, apenas quatro decorreram dentro do expectável. “

(…)

Como será do conhecimento público, o CAV não abre durante as manhãs (funciona de terça-feira a domingo, das 14h00 às 19h00) e, por vezes, encerra por períodos de cerca de um mês para montagem/desmontagem de exposições, fatores que, por certo, não contribuem para a melhor adesão de público em geral e, em particular, da comunidade escolar. A média mensal de frequentadores do equipamento reflete essa mesma realidade, devendo ser adotadas, por parte da associação, medidas concretas que visem captar e fidelizar novos públicos.

(…)

 “Em todo o caso, é falso que não tenham sido dadas respostas concretas à Encontros de Fotografia – Associação Cultural e Recreativa. Desde o início do atual mandato, houve reuniões de trabalho e várias comunicações, orais e escritas entre a Câmara e a associação.

Mais: empenhada que está em retomar a realização deste evento (honrando o pograma eleitoral apresentado pelo PS nas últimas eleições autárquicas e porque, feitas as contas, os Encontros de Fotografia não se realizam há 15 anos), a vereadora reuniu com responsáveis da CCDRC e foi informada de que, para os Encontros de Fotografia poderem beneficiar de apoios comunitários no âmbito do Centro 2020, o seu custo total deveria ser substancialmente reduzido. “

(…)

Outros d€sencontros (as esculturas do Jardim da Sereia)

“De notar que estas esculturas foram instaladas em 2004, no âmbito de um contrato de prestação de serviços entre a então Associação para o Desenvolvimento do Turismo da Região Centro (ADTRC) e a Encontros de Fotografia – Associação Cultural e Recreativa. Assinado a 4 de maio de 2004, o contrato assumiu o pagamento de um total de 200 mil euros para a instalação das referidas esculturas, a pintura de Paulo Brighenti nos torreões de entrada para o jardim, as fotografias de Albano da Silva Pereira, bem a produção e edição de um livro. Este montante foi pago à associação por três vezes: em 31-5-2004 (60.000 euros), em 31-11-2004 (79.800 euros), e em 31-12-2004 (60.200 euros).

As esculturas foram inauguradas em 2011, tendo sido, para esse efeito, atribuído pela CMC um subsídio no valor de 20.000 euros à mesma associação Encontros de Fotografia, destinado à produção de uma exposição e à edição de um catálogo referente às esculturas. Do relatório de atividades e contas apresentado à CMC pelo diretor da associação, em 29-12-2011, consta uma despesa de 2929 euros com o “Restauro das esculturas” de Rui Chafes.

Perante estes factos e argumentos apresentados não entendemos porque, ainda assim, a CMC considera que “A Encontros de Fotografia – Associação Cultural e Recreativa continua a ser um parceiro idóneo da CMC.” (Significado de IDÓNIO)

Este clima em nada beneficia o diálogo e o entendimento. Perde esta cidade a possibilidade de voltar a ter aquele que foi um dos mais interessantes eventos de fotografia da europa.

Migramos (também) para o FACE

Screen Shot 2015-10-30 at 01.04.41

Os blogues perderem muito para as redes sociais. Mais funcionais e intutítivas dão menos trabalho e o alcance é mais vasto. Ninguém nos paga aqui para sermos assíduos, também não queremos pedinchar, por isso vamos dando umas aqui – outras acolá (no FACE) só para curtir a sociedade. Faça um GOSTO à pagina e desfrute.

Machado pouco transparente

É bom relembrar que o antigo Presidente da CMC, João Paulo Barbosa de Melo, deixou em 2013 Coimbra em 9º lugar no Índice de Transparência Municipal. Agora, com Manuel Machado, o Município de Coimbra caíu para a 118ª posição.

12235048_945557935480214_5486457279371129044_n